segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Caixa de Fotos!


Segue mais uma foto de professores.
Alguém lembra do nome, dos que estão a esquerda da foto?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cambão!

Segue email recebido do Cambão!!!!

Olá Julio

Sugestão de correção no número da minha foto na página

Eu sou o de número 55, e não o de número 10.

Meu apelido era Campo Bom, cidade onde eu morava. Mas muitos me
conheciam por Cambão, abreviação criada pelo Sirnei.

Mais uma sugestão: colocar em uma tabela, além dos apelidos, o nome das
pessoas (todas).

Abraços.


domingo, 21 de agosto de 2011

Mais uma do Giovani - Agostini e Klein

Segue o texto:


Estória V

Certa feita, esta coisa toda aconteceu no segundo ano do curso e nós, já bastante cansados no ano, mas foi muito hilária.
Lembro-me apenas do conteúdo central, não recordo dos melindres, porque não participei do início da criação deste enredo, peguei o bonde andando e sendo executada pelo mestre Ronaldo.

Vou narrar, tentando lembrar tudo que sei, para fazê-la completa.
Gostaria mesmo de saber tudo, de como se criou tal idéia de sacanagem, tão original e inteligente, destes iluminados colegas, mas infelizmente não posso.

O executante - Ronaldo Agostini, a vítima - Carlos Klein, o cúmplice Clayton Weinssaimer, e EU como participante figurativo.

Deram vida a uma estória fantástica, assim como da próxima (outra brilhante), que ele tb (Batata) foi o protagonista executante:
" O Batata Vampiro".

Conforme os anos iam se passando, íamos ficando mais cansados, devido às inúmeras atribuições e compromissos que nos eram dados.
Isto sem dúvidas, leva certos cérebros a fugirem da casinha e programar algumas sacanagens, para poder se divertir às custas dos outros também cansados e incautos.

Peguei este enredo se desenrolando na 4ª feira, mas com absoluta certeza que já vinha sendo engendrada desde a 2ª feira, pois acredito que ela foi mirabolada no domingo anterior, para ser aplicada durante a semana toda. Tudo muito bem arquitetado.

Estávamos no período do recreio e todos tinham saído da sala, menos eu, o Ronaldo , o Klein quando surge num voz forte no fundo da sala:
- Vocês vão me ver cantar no programa do Silvio Santos, domingo que vem?

Olhei rápido para trás, apesar de saber da voz ser a do Ronaldo, enquanto ele cantarolava uma música, muito bem treinada (talvez pq ele gostasse da tal música).

Era um tal programa de calouros, que tinha na TV aos domingos.
Escutamos um bom trecho e percebemos uma boa chance dele ganhar alguma coisa por lá. O cara cantava bem mesmo. Vozeirão.
Agora, só ele mesmo para lembrar que música seria essa, naquele tempo.

- Tu vai ir mesmo no Silvio Santos cantar? Tu já me falou ontem isso- pergunta o Klein.
- Vou, e vê se me assistam no programa de domingo, porque eu já me inscrevi por carta e veio a confirmação.
- Mas o cara é louco- o Klein de novo.
Eu fiquei meio confuso. Era o primeiro contato com a estória.

No outro dia 5ª feira, na chegada da manhã e também quando abriu o recreio, ele aparece na classe junto da turma, mas cantarolando a música, e o Klein (já persuadido e convicto), disse para outros na saída ao meio dia, que ele ia ir no Silvio Santos cantar domingo e que era para todos nós ficar em casa vendo ele na TV.

Novamente a coisa toda passou por mim como, uma placa de propaganda de beira de estrada. Uma leve idéia de tudo e sem muito valor.
Acontece que uma mentira contada muitas vezes e por muitas pessoas, vai se tornando uma verdade, nos nossos cérebros.
E o Ronaldo esperto, já sabia disso naqueles tempos.

Na 6ª feira o Clayton, que tb tinha pegado tudo pelo meio, ouvindo fragmentos aqui e ali, veio me perguntar se eu achava verdade aquilo?
-Como ele vai ir sábado e voltar no domingo?
- Sei lá.
Mas daí nós indagamos ele... e ele jurava que ia.

O pior é que eram programas gravados ao vivo mesmo.
Já pensaram se ele se apresenta e faz um vexame?
Se ele fica nervoso, e se enrola, erra tudo.
Sai vaiado? Bah.
Não dava para perder.

Quem ouviu o comunicado dele durante a semana, certamente olhou o Silvio Santos naquele domingo, que começava as 9:00 da manhã e terminava às 22:00hs.
Olha garanto, realmente eu não tinha me detido muito no assunto, mas iria dar uma olhada no Silvio Santos, sem compromisso, mas com certeza.
Eu iria sair de perto da tv, mas iria deixar alguém vendo, para me chamar, caso aparecesse um calouro de Canoas e que estudava no Liberato.

Nós tínhamos muitos deveres e estudos. Eu ainda trabalhava de tarde, durante a semana e só me sobravam os domingos para adiantar tudo.

O Clayton por sua vez, não tendo nada a perder, aproveitou e mandou bala, pra rachar e dar no meio do Batata.
Que se dane... se ele for, melhor pra ele e vai ter bastante gente assistindo e foi espalhando para alguns mais. (Eu gostaria agora de saber quem lembra disso e quem entrou nessa?)

O Klein com isto, agora tinha uma testemunha afirmando que ele iria e sua leve persuasão se transformou em hipnotismo profundo.
Iria ver seu colega em São Paulo, na TV, cantando a música que ele ouviu a semana toda, no recreio do colégio.
Era um privilégio pessoal, saber que ele conhecia a tal música, antes dos paulistas.

Os outros colegas de Canoas, uns acreditavam, outros nem que a vaca tossisse.
- Capaz. É mentira.
- Com que dinheiro ele vai ir lá?
- Não tem tempo hábil... Só se ele matar a aula segunda feira. Ou vocês pensam que ele vai ir de avião? Pior, muito caro, e para não ganhar nada?
Era de ônibus mesmo. E eram 30 h de viagem, cheias.


Agora vamos pular o domingo e vamos direto para a 2ª feira, no final da trama.
Eu juro que o Klein veio perguntar para mim e para o Clayton, com os olhos vermelhos e esbugalhados, queimados pela TV (era P&B):
-Vocês viram ele? Eu não vi?!!Ele não apareceu!!

- Eu no caso tinha dado umas olhadas e saídas da TV.
Quanto ao Clayton, até hj não sei. Só ele se pronunciando.

- O Klein caindo então na realidade, se prostra e admite ter perdido um domingo inteiro da sua vida!:
- Não acredito! diz, e nos relata:
- Eu vi o Silvio Santos inteirinho e ele não apareceu.
- Será que foi pré desclassificado?
- Será que cortaram alguma parte do programa para nós?

O Clayton caiu em risos.
Olha pessoal, acredito que até hj, o Klein nunca tenha perguntado para o Batata se ele tinha ido lá mesmo ou não.

Nem eu.

Alguém poderia me confirmar, já que vindo do Agostini é meio inseguro, algum fato a este respeito?
Alguma recordação, para eu não ficar com a impressão que estou inventando, pois parece muito ficcioso, mesmo.
Abraços a todos,

Giovani


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Prova de OSPB

Estou preocupado com o pequeno número de colegas que tem utilizado o blog. Vamos lá, pessoal! Vamos participar!

Entrando na seara do Giovani, ou seja, a de contador de histórias, vou me aventurar em contar uma. Obviamente, sem o brilhantismo e a riqueza de detalhes do colega, mas vamos lá:

Iniciávamos uma prova de Moral e Cívica (ou seria OSPB?). As questões foram ditadas pela professora e o pessoal preparava-se para iniciar a prova.

Repentinamente, o silêncio foi rompido pelo colega que fez a seguinte pergunta para a mestre:

- Professora, eu não entendi muito bem aquela questão sobre os motivos da "invasão de cegos". A senhora poderia explicar melhor?

Respondeu ela:
- Acho que você não ouviu bem. Não é "invasão de cegos" e sim EVASÃO DE CÉREBROS!!!!

Pago uma coca a quem lembrar o nome do colega que fez a pergunta.

Aguardo as respostas.

Cléo



Foto do Encontro de 1996 ( 20 anos)



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

FOTOS recebidas do 1berto

Muito legal ter recebido estas fotos do 1berto, sigam o exemplo e
mandem suas fotos, lembranças e histórias para cá,
para todos poderem curtir.
Segue o email recebido e as fotos.
Valeu Humberto
Nota DEZ


Amigo Júlio

Bom dia!
Tudo certinho?
Encontrei umas "fotinhos" daqueles tempos e amigos maravilhosos.
Gincana, trago, rango, música, etc... Muito estudo!
Ainda não estou "blogável"...
Muito obrigado pela dedicação da equipe de organização do encontro 35 ANOS.
Conhece alguém da nossa turma que chamam de Ratão?
Um abração para o Amigo e ótima semana.
1berto


Clique nas fotos para ampliar:















Fotos do último encontro

Alguém tem fotos do último encontro?
Se tiver e quiser disponibilizar, é só mandar prá mim que eu coloco neste espaço.
Meu email:

celso@windbra.com.br

Abs


domingo, 14 de agosto de 2011

A pedido (do Giovani, o historiador)

Tenho que fazer um comentário, o Giovani tem uma memória daqueles tempos que realmente impressiona, lembrar o tipo de tecido do guardapó, essa foi demais, segue abaixo o texto que ele enviou:


Um pequeno aparte, antes de narrar mais um evento.
Uso o termo "estória" para cada narração, porque penso no conceito antigo desta palavra, que a "história" é feita de pequenos acontecimentos e eventos fragmentados.
Por isso, para mim, cada pequena lembrança, são fragmentos da nossa "grande história" que se materializou no 2º grau técnico.
Cada um de nós tem nossa história completa de vida, ou seja, um grande compêndio de inúmeros acontecimentos pequenos, que são as estorietas de cada fase da vida.
Depois de tantos anos, teremos certamente, todos nós criados a verdadeira e completa História do Liberato, com a participação de todas as pequenas recordações individuais.
Por isso, queridos colegas e amigos, relatem suas pequenas estórias, para que eu também possa saber mais do que acontecia, onde eu não estava naqueles momentos que vocês estavam.
Sei que com os olhos das gurias, eram vistas certas ocorrências e eventos com outras cores e significados, diferenciados da nossa visão.
Contribuam por favor. Só vai abrilhantar e aumentar nosso orgulho, de termos lá estado juntos, fazendo a história completa.
Abs,

Estória IV

Certa feita, que no tempo cronológico, era o primeiro dia de aulas mesmo.
Tudo muito instável e incerto.
O que seria de nós, do futuro e na vida?
Estávamos abandonando, outra vida certa e regrada de anos anteriores em outros colégios, para nos aventurar numa nova jornada, totalmente sem parâmetros e numa nova jornada em outra cidade.
O único parâmetro que eu tinha e de mais uns 4 colegas, era o do irmão do Batata (Ronaldo Agostini), o qual tinha feito Química e assim que se formou, havia ido para a Suécia, de cara ganhar em dólares. Sucesso absoluto!
Coisa parecida como os atuais jogadores de futebol, que hoje ganham um salário mínimo e seis meses depois, tem salários milionários. Riqueza em menos de um ano, já pensaram? E eu estava indo para este lugar estudar.
Tudo isso me seduzia, me guiava e me movia, me enchia de sonhos.

Naquele dia levantei energizado, pois dormir como?
Era verão quente, início de ano letivo, peguei o ônibus de manhã cedo e vejo que dentro dele, estavam alguns conhecidos antigos, já fardados com seus guardapós azuis (brim miluso) e outros com os de cor branca.
Os amigos eu reconheci prontamente e os outros ¨seriam" futuros colegas de colégio. Só por usarem guardapós e fazerem parte do Liberato.
O que nunca me aconteceu. Jamais me entrosei com os químicos e muito pouco com os mecânicos.

Era segunda vez que tivera ido a NH, a primeira só para fazer a inscrição e esta segunda, era o dia 'D"do início das aulas.
Um longo trajeto, com o ônibus parando em todas as paradas, de Canoas até NH.

No meio da viagem ali por Esteio vi uma coisa que me assustou e me intrigou um pouco.
Entrou no ônibus a marginália do Edgar Closs, do Pedro e do Carlos (negrinho - isca de onça) prometendo, que iriam dar pau, que iriam revidar, que não iriam deixar que fizessem com eles, que ia dar até morte.

Nós os Canoenses, nos olhamos e vimos nas mãos deles vidros de tinta colorida, e de bálsamo Alemão, e têmperas.
Assim foi a viagem toda, o nervosismo aumentado, tanto o meu quanto deles também, que se diziam por cima da situação e municiados.
E todos começaram a trocar tintas e se articularem estrategicamente.

Eu de sangue doce, pensava:
Vou esperar e tentar ver no que vai dar, esta orgia sobre os "BIXOS", pois não tinha mais volta para mim.
E rezava para que as autoridades do colégio, não deixassem acontecer nada de pior, com a nossa integridade física.
Eu não era de briga, e muito menos a intenção de entrar numa, mas eu estava sabendo que iria estar dentro do olho de alguma por lá.
Teria de me virar e dar solução. E dei mais uma respirada profunda, para pegar um ar mais fresco e acalmar.

O Edgar diz alto (com aquele vozeirão que ele tem), até o motorista olhou pelo espelho encima da sua cabeça:
- Se alguém vier me pintar eu vou dar o troco- Não quero nem saber!!! Vai sobrar...
E intimidou mesmo, acreditem...
Mas a sua fala era uma resposta ao seu extremo stress e nervosismo...
Passamos por São Leopoldo, Padre Réus (rezei- baixinho), pela rodoviária e saímos na Sharlau por cima da ponte.

Passamos a polícia rodoviária e foi ali que eu resolvi:
Vou descer aqui e volto amanhã, pois daí, já haveria passado todo este inferno.

Olhei para os lados e o Eduardo Haas e o Ronaldo, firmes olhando pela janela, só esperando o abate, fixos no horizonte.
Certamente pensavam:
- Por que fui me meter nisso aqui.

Ah! Eu pensei.
Morrer eu não vou. No máximo vão me judiar ou me pisar (termo que se usava). Vou revidar.
Afinal sou homem (ate então eu achava, antes de enfrentar a turba sanguinária na rampa de acesso).

No fim da viagem de ônibus, na subida da lomba da Turiscar, acontece um grande imprevisto.
O ônibus quebra e temos de ir a pé até o colégio desde lá embaixo, subindo a lomba na BR116 pelo acostamento.
Uma turma de gente todos fardados, parecendo uma romaria.
Deus que me perdoe, mas parece que houve articulação até nisso.

Subimos a lomba e lá em cima, teríamos de subir um caminho íngreme na encosta da federal, até a parte superior da vila, rumo então ao colégio.
Fui pelos outros, pelo rumo, só seguia.
Lá mais a frente, tinha um mato de eucaliptos e já ali tinha gente esperando, com aquelas malditas tintas coloridas e fedorentas, no pórtico de entrada, um portão de arame farpado.
Como eram apenas uns três alunos antigos, fiquei no meio da maioria que andava, para me salvar, o que deu resultado e eu consegui passar por eles.
Mas eles pegaram um e sacramentaram bem. Só ouvia os gritos e discussões... Nem olhei para trás e fomos em frente "ainda" salvos.

No fim do mato estavam mais uns quatro, esperando para dar o sacrifício, com latas de tinta e pincéis, e ali feneceram mais alguns.
Todos pintados e fedorentos de bálsamo, pois se corresse era jogado o bálsamo pelas costas com esguichos.
Nesse momento, dei minha primeira corrida, assim meio abaixado das benzidas de bálsamo.
Foi uma corrida não muito veloz para não aguçar a fúria, mas também não tão lenta, que ofendesse o brio deles, tipo gozação.

Neste exato momento fiquei amigo do Edgar e do Pedro pela primeira vez:
Vi os dois afastados embaixo nos esqueletos dos prédios, tirando uns tubos de tempera dos bolsos (que sai fácil com água), se passando a tinta na cara e cabelos.
Cada um por si.

-Olha ali!Eu disse para quem em acompanhava... Os caras se auto-flagelando???
Fui até eles e perguntei?
Qual é? Se prejudicando antes de ter certeza do ocorrido?

-Eles me responderam - Edgar e Pedro,
- Cara, eles vão pintar todo mundo sem dó nem piedade e com tinta a óleo e não vai sair de jeito nenhum depois.
Isto é têmpera e é garantido que sai fácil.
Eu Disse:
- Então me empresta um pouco.
- Bah terminou aqui tá vidro e jogou no chão. Limpinho por dentro; um era azul e um amarelo.

Peguei, mas se tentasse me pintar com aquele cheirinho, seria um pedido certo de quero mais, posteriormente.
Resolvi ir assim mesmo, de cara limpa e que Deus me ajude.
Nisso me dirijo até a rampa central onde todos teriam de passar. (porque tinha de ser ali?) mais articulação?
As outras entradas todas fechadas, pois lembro alguém vir até a rampa e dizer que não conseguiu entrar noutras portas.
Vê se pode! Um corredor polonês, nos aguardando!!!
Para mim, mais uma articulação.

Ali estava o Ronaldo se esquivando e subindo (acho que ele não foi pintado- ele só pode lembrar-se disto e nos contar), mas também estava o Eduardo Haas, preso entre dois carrascos, um rapaz e uma moça, um de cada lado com pincéis e latas de tinta a óleo pintando a cara dele, tripudiando sobre o mesmo.
Ela a moça não se contentava e relembrando sua primeira vez, (seu trauma de pintura), pega um tubo novo de pasta de dente e aperta inteiro na cabeça do pobre coitado e esfrega naquela longa cabeleira que ele tinha.

Eu fiquei do lado dessa coisa toda e pensando:
Se eu ficar aqui rindo junto com eles, eles pensam que eu sou deles e enganados, vão me deixar passar batido.
Assistindo aquela barbaridade sobre meu nobre amigo, zelando por ele, para não ter maiores ofensas... Bota amigo nisso!!!

Neste exato momento o Edu Grita:
Vão à merda todos vocês!
Eu inclusive claro!!!
E com toda a razão, ele.

Vão passar pasta de dente na bunda de vocês!!! Enquanto o olho direito dele estava cheio de pasta branca Kollinos, que tinha escorrido da cabeça e o coitado tentando tirar com os dedos a seco. A coisa cada vez pior e com o olho vermelho que nem brasa e doendo.

Choramingava grunhindo de raiva:
Isso não é coisa de gente normal!!!
Ora se isso é coisa que se faça com alguém.
E agora como é que eu vou assistir aula? .

Assim terminaram com ele, pq o cara tinha virado de um abnegado cordeirinho, para uma onça com filhotes.
O cara tava brabo mesmo e sem enxergar, abaixado até os joelhos dava soco no ar, afastando os caras que se aproximavam , tentando limpar o olho com o avental, e a seco.
Eu ria que não me segurava, (era fingimento, pois estava morrendo de pena dele, mas eu pensava que eles iriam se confundir que eu era um deles e iriam me largar fora), nem me dando conta que os dois estavam vindo até mim:

Gritaram!
Agora é ele! (eu no caso...)
Eu só dizia ainda imaculado sem nem uma pincelada:
Não... Eu não!!! Pra quê isso? Depois vou ter de ir pra casa de ônibus!
Os sádicos diziam:
-Nada não, não é nada!
-Faz parte do ritual do colégio.
-Ano que vem vocês aplicam nos outros e se vingam.

- Mas esta tinta não sai mais, disse.
-Sai sim! Um dia ela sai, disseram.

E dele tinta a óleo em mim.
A pior parte foi a tinta do cabelo!!!
Lembro da marca: Killing (pôxa. kill em inglês não é matar?) Killing= matando!
Tive de cortar uma mecha dias depois.
Voltei de ônibus com a cara toda pintada, como um maluco, pois de S Leopoldo pra cá, ninguém sabia do que se tratava.

Parece, que me lembro ter ouvido, algo assim:
Bah! Essa juventude não tem mais vergonha na cara, nem mais jeito!
Aludindo o fato aos Rockeiros e Hippies da época, que andavam de Kombi colorida e faziam aquela fumaça.


Afirmo isto realmente aconteceu.
Desafio sobre estas verdades se alguém me contestar e me fazer lembrar melhor algum fato.

A próxima será do Batata -Ronaldo Agostini que foi ao Silvio Santos cantar num domingo, lá pelo meio do curso.
Abs a todos e boas lembranças.

Giovani


sábado, 13 de agosto de 2011

Lembranças de uma ferramenta



Recebido do Giovani

Mando uma foto para lembrarem do nosso querido amigo que faleceu no meio do curso.
Era o Gilberto Busato que ia de moto Yamaha 350 cc .
O apelido dele era Didão.
É o 4º em pé no meio da foto de camisa escura.
Lembranças dele.
abs
Giovani


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ala Feminina

Aguardamos manifestações da ala feminina.
Cadê as gurias?


domingo, 7 de agosto de 2011

Mais uma do Giovani

Estória III

Certa feita, era uma véspera de feriado, então no próximo dia não teríamos aula.
Para melhorar, não teríamos o último período das 11:00 hs , por alguma questão, que agora não me recordo.
Então estava tudo perfeito, para irmos até a BR116, pegar uma boa carona , poupar uns trocados, para gastar depois com alguma besteira.
Eu particularmente não podia pegar carona, pois eu havia tido problemas em casa com esta questão. Estava proibido de pegar carona, por motivos óbvios.
Na discussão que houve, então coloquei minhas exigências:
Se não podia pegar carona então eu iria trabalhar e ganhar uns trocados.
O que foi prontamente aceito, pois, parecia ser dos males o menor.
Então, nós soltávamos ao meio dia e às 14:00hs eu pegava no serviço de estagiário, na antiga Massey Ferguson Maq agrícolas.
O tempo estava firme ,mas começando a se formar uma nebulosidade , com premissa de chuva daqui algumas horas.
Eu com aquele problema pessoal:
Tentar pegar carona até o meio dia ( a toque de caixa) para não exceder o tempo hábil do horário do ónibus, que me deixava exatamente no horário de começar o trabalho em Canoas (uma hora depois- pois ele ainda entrava na rodoviária de S. Leopoldo e perdia um bom tempo).
Como parceiro de aventura o querido Pedro, que poderia ficar a tarde toda tentando carona, pois acho eu, ele nunca havia falado em carona em sua casa, o que o livrava deste fardo e desta angústia.
Saímos da aula decididos em pegar uma carona rápida e para isso traçamos um trajeto infalível.
Subiríamos pelos campos de futebol, atravessaríamos uma mata e depois desta pequena aventura sairíamos bem mais perto do 1º viaduto no início da cidade, lugar bem pouco disputado e certamente garantido.
Além do mais não havia nenhum concorrente, pois tínhamos saído uma hora antes, dos demais alunos do colégio.
Tudo prometia, se não fosse aquela angústia de estar fazendo alguma coisa errada e escondida e fora do acertado.
E se desse errado? e Se desse algum acidente e? e? e?...
Quando saímos da pequena mata, O clima tinha ficado mais escuro, e carregado.
Saímos na federal e tentamos por uns 20 min, quando sai uma moto( Honda CB360) a mil, do retorno, quase nos acertando no acostamento, e sobe a lomba deixando só uma fumaça. Pensem: Moto 4T largando fumaça... imaginem a velocidade.
10 min depois já cansados de tanto acenar o polegar, volta o motoqueiro ( acredito que ele fez a volta lá no Turiscar e voltou ate´este viaduto onde estávamos em minutos ) e grita:
-Cadê o meu capacete?
Eu e o Pedro de nada sabíamos, a não ser o susto que tinha nos pregado minutos antes, quando quase nos abalroou no acostamento.
-Não sei do teu capacete- dissemos em coro.
Acrediamos que ele corria, para se livrar da chuva que viria .Naqueles tempos, o capacete podia ser usado amarrado no banco traseiro da moto e ele o tinha perdido.
Retrucou:- Vocês esconderam meu capacete.
- Eu bastante nervoso, pois já era 11:45, sem carona, longe da parada de ónibus e um chato ali enchendo o saco por problemas dele!!!
Ele insistiu tanto, que nos deixou muito estressados e energizados, arrancando novamente em grande estilo e se foi ao mundo. Nem sei se achou o dito cujo capacete.
Olha o tempo já estava tão carregado e faltando 10 min para eu pegar meu ónibus , o nervosismo já não era só meu mas do Pedro tb, pois ele teria de ir de ónibus já que iria chover em no máximo 15 min, quando ACONTECEU o inacreditável pessoal...
Numa fração de um milésimo de segundo eu e o Pedro ouvimos um estalado de chicote , um clarão tipo flash fotográfico, um vento elétrico passou pelo nosso corpo por dentro das roupas e tanto ele quanto eu, estávamos de cabelos em pé, igual aquelas máquinas de eletrostática.
ELE SE VIRA E ME PERGUTA:
-tU VIU?
-NÃO PEDRO EU NÃO VI... SÓ SENTI.
UM RAIO HAVIA CAíDO (OU SUBIDO PELAS NOSSAS CABEÇAS) e estávamos paralizados , certamente tentando sentir vida de novo, pois sabíamos que a coisa não tinha sido brincadeira.
Me apalpei, ele também fez o mesmo e sem trocar uma única palavra e completamente mudos, nos dirigimos até a parada de ónibus, sentamos separados no ónibus e a estória é essa ate´hj.
Parece que nós ouvimos a Voz de Deus:
Vão pra casa meninos, a qual obedecemos sem pestanejar.
Noutro dia no recreio o Pedro ainda, não bem recuperado , e nem eu , olha para um corte na mão e diz:
O corpo errou, pois começou a cura pelo meio do ferimento!
Seria uma disfunção neuronal do meu amigo?
Mas tudo passou Graças a Deus.
Pedro amigo e sobrevivente, me ajude a recordar mais alguma coisa que eu tenha esquecido, pois este evento também aconteceu naqueles tempos.
A próxima será do Barba Roxa( Eduardo Haas).
abs a todos

Giovani

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Caixa de fotos


E ai???

Recomendações aos organizadores

Foi com enorme alegria que, finalmente, depois de semanas de profundos estudos e muitas pesquisas, descobri como usar este tal de blog. Penso que muitos de vocês devem ter se deparado com problemas semelhantes. Afinal de contas, estas modernidades não existiam naquela época em que a gente "fuçava" em tudo. Inclusive, acho que vou desisitir de comprar um telex que estava há anos namorando e pesquisando preços. Tenho impressão que já deve estar superado.
Em primeiro lugar, gostaria de deixar algumas recomendações ao pessoal da organização.
Segundo fui informado, o almoço será regado à cerveja, e, assim sendo, vocês deverão providenciar num estoque adicional daqueles fraldões geriátricos, pois, como se sabe, estamos numa idade em que determinados cuidados são fundamentais. Eu tenho um fornecedor com ótimo preço, se precisarem.. Ele só vende fardos com 100 unidades, os quais compro semanalmente.
Além disso, por favor, providenciem numa vitrola, pois, como sabemos, velho adora dançar embalado pelos últimos hits do ié-ié-ié.
Finalmente, fica a sugestão de que seja elaborada uma lista de todos os participantes para que seja distribuída no evento. Se precisarem, elaborem a lista à mão, pois posso levar minha máquina de escrever Olivetti para trasncrevê-la no dia. Neste caso, seria importante providenciarem num mimiógrafo para fazermos as cópias. O álcool eu levo.
Bem, para não me estender muito, vou ficando por aqui. Em breve retorno com mais algumas sugestões.
Eu já estava esquecendo. Sou o número 12.

Abraços a todos,

Cléo

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Caixa de fotos


Nesta tem alguns que nos deram aula.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Geraldo Teixeira


Alguém ainda lembra deste Gordini?? circulou bastante nos primeiro anos do Liberato.

Geraldo Teixeira


Fotinho dos filhos, orgulho do véio.

Geraldo Teixeira e Julio


Eu e o Julio fazendo uma vistoria em nossos iates.

Geraldo Teixeira (nº 20)

Aí amigos, sou o nº 20 na foto do Liberato. Estou anexando umas fotos, para conseguirem me reconhecer no encontro.
Continuo em São Leopoldo, trabalhei uns 20 anos na CEEE e agora trabalho com Terraplanagem.

Caixa de fotos


Amigos, segue mais uma da série "Abrindo a caixa de fotos".
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